Rio de Janeiro

Tubarão visto na Barra

Tubarão-martelo é visto por alunos de escola de surfe no Posto 5 da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Biólogo Marcelo Szpilman afirma ser baoxp risco de ataques no litoral carioca.

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No último domingo (18) surfistas tiveram uma surpresa na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Durante uma aula de surfe no Posto 5, um tubarão foi avistado nadando perto da arrebentação.

As imagens do animal foram registradas pelo fotógrafo Juan Duarte, filho do instrutor de surf Pablo Duarte. Segundo Pablo, ele percebeu as barbatanas do animal a cerca de 50 metros da areia, na região conhecida como outside — área mais afastada da arrebentação, onde os surfistas aguardam as ondas — e imediatamente retirou os alunos da água por precaução.

Segundo a CNN Brasil, as imagens do tubarão foram feitas por Juan Duarte, filho do instrutor de surfe Pablo Duarte. Pablo relatou que viu as barbatanas do animal a uns 50 metros da areia, no outside. Por segurança, ele tirou imediatamente os alunos da água.

Ainda de acordo com a CNN, enquanto os alunos retornavam a areia, Juan pegou sua câmera e conseguiu registrar o tubarão bem próximo. “Ele tinha em média entre 2,5 a 3 metros de comprimento”, relata o fotógrafo. Apesar do susto, ninguém se feriu.

Em entrevista à CNN, o biólogo marinho Marcelo Szpilman, especialista em peixes e tubarões e presidente do AquaRio, afirmou que pelas imagens é possível identificar o animal como um tubarão-martelo. “Pelo tamanho da primeira nadadeira dorsal e tipo de movimentação, eu diria tratar-se de um tubarão-martelo, comum na nossa costa. Pela proximidade da arrebentação, muito provavelmente ele devia estar atrás de um cardume de peixes para se alimentar. Nada além disso”, explica Szpilman.

Ainda segundo o especialista, os riscos de ataques de tubarão no litoral do Rio de Janeiro são extremamente baixos.  “Nos últimos 200 anos só tivemos 8 incidentes com tubarões no nosso litoral. O risco para banhistas e surfistas é desprezível. Não há razão para se temer”, conclui.

Fonte CNN Brasil